A Vitrine Literária transforma sonhos em livros. Trabalha junto com você para organizar seus escritos, de forma a se tornarem uma obra o mais atraente possível. O “junto” não é figura de retórica. O livro é a cara do autor: esta é a nossa prioridade. Toda mudança, discutida antes, é para que o texto seja valorizado e, finalmente, bem “embalado” pelo projeto gráfico.
Caso você esteja com alguma dúvida sobre seu texto ainda incompleto, pode contar com a nossa consultoria. Avaliaremos o material já produzido, e apresentaremos sugestões de como dar continuidade a ele. Sempre respeitando o desejo do autor, na medida em que se preserve o princípio maior de uma obra: ser legível, ainda que com muito esforço do leitor.
Texto pronto? Hora de revisar, muito mais que ortografia, pontuação, concordâncias e tudo o mais que a gramática determina. É preciso ler e reler com atenção, vê se está claro o que o autor quer claro, ou bem dissimulado o que ele quer em segundo plano. É preciso que o texto tenha coerência, mesmo que aparentemente caótico. A preparação bem feita explora o universo do autor para ajudá-lo a atingir o leitor da forma mais contundente.
Esta etapa é tão importante que vamos estendê-la aqui. É a mais importante do processo de publicação. É lenta: deve ser feita no ritmo de leitura atenta. É repetitiva e trabalhosa. E o inevitável: é sujeita a falhas. Sim! Pode ter certeza: praticamente não existe livro sem sem erros de revisão. Por mais que se releia, vão passar. E nos trechos mais inesperados.
Quais serão as medidas do livro? Quantas páginas terá? Que fonte e corpo serão usados? Qual a distância entre as linhas? As margens (no mínimo médias, quando não bem grandes). Ilustrações, ou não? Um design mais simples e direto? Ou algo mais rebuscado? Impresso em que tipo de papel? O melhor livro é o que traz o texto de forma mais legível.
E a capa? A capa deve ser “transparente”, permitir que se vislumbre a ideia geral do livro. Precisa ser atraente, mas sem perder a relação com o teor do miolo.
Finalizado o projeto gráfico, é hora de imprimir uma prova, ou boneco(a). É um rascunho físico do livro, impresso, de preferência, no mesmo papel da impressão final. Com o boneco nas mãos, dá pra conferir melhor as margens, o espaçamento dos parágrafos, a distribuição do texto. Se for o caso, melhorar o original. E já que está com a prova na mão, ler mais uma vez, com caneta na mão, para marcar os erros e depois corrigir no arquivo (normalmente feito no programa Adobe InDesign).
Originariamente, era mesmo uma ficha de papel de tamanho padronizado, guardada em arquivos físicos, depois de anotados nela os dados do novo livro: título e subtítulo da obra; nome do autor, ISBN, assuntos, número da edição, editora, local de publicação, número de páginas, classificação por assunto. Desde 2003 a ficha catalográfica tornou-se obrigatória como parte integrante do livro, é colocada normalmente na página 4, com outros dados técnicos da obra.
O ideal é providenciar a ficha catalográfica com o projeto gráfico já finalizado.
O ISBN (International Standard Book Number, ou Padrão Internacional de Numeração de Livro) é um sistema padronizado para identificação, criado por editores ingleses em 1967 e usado hoje em mais de 200 países. Por ser numérico, supera as barreiras linguísticas. Cada código de 13 números é exclusivo mundialmente para determinada obra. E identifica o título, o autor, a editora, o país e a edição. Normalmente, é impresso na ficha catalográfica e, em forma de código de barras, na contracapa ou quarta capa.
Em março de 2020 a Agência Brasileiro do ISBN, sediada na Biblioteca Nacional, foi assumida pela a Câmara Brasileira do Livro (CBL), entidade criada em l946 e que reune mais de 400 editoras, distribuidoras e livreiros. Portanto, é a CBL que fornece o ISBN no Brasil. Para solicitá-lo, é preciso que a editora ou o autor independente tenham registro na CBL. Já para a ficha catalográfica é exigido apenas que ela seja preparada por bibliotecários profissionais.
Depois do processo todo - preparação dos originais, revisão, prova, revisão da prova, obtenção do ISBN, confecção da ficha catalográfica - o arquivo está pronto para ir para a gráfica, em PDF. A Vitrine Literária tem parceria com várias gráficas, de São Paulo e de outros Estados, o que permite buscar o menor custo com a melhor qualidade de impressão e acabamento. Normalmente a gráfica imprime um último rascunho, para a revisão final. Autorizada a impressão, nossa equipe acompanha o processo até a entrega dos livros para o autor.
A última etapa na publicação do livro é o Depósito Legal: o envio de um ou mais exemplares da obra para a sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Este depósito é obrigatório por lei, “para assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira, visando à preservação e formação da Coleção Memória Nacional.” Este envio do exemplar, no caso de autores publicados por nós, é feito pela Vitrine Literária.
Quando do lançamento do livro - a principal oportunidade para vendas - nossa equipe envia material para a midia tradicional, e divulga neste site, no Facebook, no Instagram e no Twitter da Editora. Depois do lançamento, estará por tempo determinado entre os destaques do site, com um link para compra direta junto ao autor, por e-mail. E continuará à vista em nosso catálogo enquanto o autor o desejar.
Não trabalhamos com distribuição e vendas por causa dos custos e da logística envolvida. São dois "funis" para os quais ainda não existe alternativa eficaz. Se o autor optar por uma distribuidora para vender seus livros, vai pagar a ela 60% do valor de capa. Se conseguir colocá-los numa livraria, terá que ceder 50% do valor da venda - e o livro só é aceito em consignação: o autor só recebe quando - e se - vender.
E o livro digital?
Não é por ser digital - ou seja, não estar impresso em um papel - que o eletronic book exige menos cuidado. Terá que passar por todos os processos que o livro impresso: preparação de originais, revisão, projeto gráfico, capa, e até o ISBN.
A diferença essencial é que o processo termina em um arquivo que pode ser enviado por e-mail ou baixado do site de uma editora ou do página do Facebook do autor.
Existem atualmente três formatos de arquivo. O mais usado no Brasil é o PDF. Em termos de conforto para o leitor, é o pior deles: permite pouca interação e não se adapta ao tamanho da tela (do PC, do note, do tablet ou do smartphone).
Outro formato de arquivo é o Epub, o mais utilizado no mundo. É "aberto", desenvolvido inicialmente pelo International Digital Publishing Forum. Grátis (qualquer empresa pode usar), suporta elementos interativos e vídeos.
O terceiro formato é o Mobi, exclusivo da Amazon, utilizado nos seus produtos Kindle.
Os leitores digitais à venda hoje no Brasil são o Kindle, da Amazon, e o Lev, da Saraiva (para Epub).
Para ler no PC ou no notebook, você pode optar pelo aplicativo da Amazon (Kindle for PC) ou pelo Adobe Digital Editions (leitura de Epubs).
Devido à expansão das telas dos smartphones, a grande maioria dos adeptos do e-book prefere ler nestes aparelhos. Existem vários aplicativos à disposição, como iOS, Android, etc.
A Vitrine Literária entrega os arquivos finalizados em .mobi, .epub e PDF.
O livro digital é um nicho em expansão.
Uma forma mais acessível de colocar sua obra
à disposição do leitor. Com a possibilidade de usar
marketplaces como a Amazon.