Máscaras, Enigmas e Comentários

   

     SOBRE O AUTOR:


          Bacharel e Licenciado em Letras Neolatinas, Doutor e Livre-Docente, Antonio Manoel dos Santos Silva transita com leveza entre a erudição, com uma acuidade nanométrica, e a simplicidade capaz de emoldurar em painéis o minúsculo inesperado. Sem qualquer dúvida, não reconhecido o suficiente por isso: algo que não lhe faz a menor falta nem o diminui. Segue em frente burilando as palavras com uma intimidade que as desconcerta – e a nós.

         Escreve poemas e contos desde 1959, começou a publicar em revistas dez anos depois, e já participou de vários livros coletivos. Individualmente, lançou-se em 1981com “Análise do texto literário orientações estilísticas”. Pela Vitrine Literária, este é o seu quarto livro. Tem ainda inéditas – quem sabe não as lança por esta Editora? –duas teses [O Soneto Modernista Hispânico (Doutorado, 1972), e Poesia e Poética de Mário Faustino (Livre-Docência, 1979)].

         “Máscaras, Enigmas e Comentários” tem ainda a participação de uma “criação não literária” de Antonio Manoel; sua filha Luíza Santos Silva, formada em Cine Animação pela FAAP de São Paulo, que estreia em livro como capista e ilustradora. E à qual devemos uma outra iniciativa de grande valor para a literatura: Luiza convenceu o pai a estrear online uma série de cursos sobre literatura.

   

      O LIVRO:


   “Máscaras, Enigmas e Comentários” reúne quase quatro décadas de pequenos ou extensos grupos de palavras conectadas em versos trabalhados de forma a refletirem um pouco da vida como a tem visto Antonio Manoel dos Santos Silva.

         Presentes nos poemas, além dos olhares próprios, puros (há, a pureza?), caleidoscópicas influências de verde- amarelos como Bandeira, Quintana, Drummond, João, o Cabral, Guimarães, o Rosa, Nicolau Tolentino, Ronaldo Azeredo, Mauro Faustino... Presentes também as várias faces que Antonio Manoel busca entre fronteiras para se mimetizar com outros estilos de ver a vida: Dante, Mishima, Emily Dickinson, Max Ernst, Cavaf... E os eternos há mais tempo Homero e Virgílio.

      Entre os amigos homenageados, o mais comovente poema relembra Carlos Daghlian – durante quase todas as quatro décadas destas poesias, um companheiro de desbravamentos literários, tanto na juventude amadurecida pelo já lido quanto na maturidade ainda com olhos ávidos. Carlos, o que se foi sem jamais ter se partido.

        Impossível não transcrever aqui algo que serve por si só como um comentário sobre o livro, um enigma que se revela novas máscaras a cada olhar:

           De fato, há em certa hora de prosa

           A tarde _ o sol dá luzes em conluio ao pôr-se___

           É perigosa, mas nenhum perigo se adverte com ela

           Nesta hora, tal como augúrios.

(Re-Iniciações)





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